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terça-feira, 14 de agosto de 2012

É possível viver só...

Mas em um mundo sem verdades.


Por meio de experiência própria, venho a concordar com esta frase tão simples, porém intrigante.
É meio que ridículo sofrer e não dizer a alguém.
É bem fodinha estar feliz e não compartilhar com alguém.
É medonho estar com medo, mas preferir ficar sozinha.
E é horrível a sensação que vem após a pergunta "Está tudo bem com você?"... O corpo treme, os lábios mudam a direção, os olhos começam a arder, porque toda parte de ti luta contra o que você vai responder... "Estou bem!"


Mas é tão impossível confiar nas pessoas.
Elas nos decepcionam.
Nós a decepcionamos.
É bem constrangedor quando alguém que você já magoou olha nos teus olhos e diz: Dói, não é mesmo?!
Ela fez contigo o mesmo que você fez ela.
Elas querem que você também sinta.

Meu, é bem vagabunda a rotina do "mundo sem verdades".

Mentimos para os outros e conseguimos nos enganar, porém somente durante o dia. É que a noite é tão longa e seu silêncio vai além do que queremos... é bem cruel!!

Não sei o caminho de volta.
Como sair desse mundo?
Cara, me ajuda. É tão triste estar só.

Após uma temporada...


É difícil você ter um blog e acabar que não falando nada de ti,
que vem de ti ou que acontece contigo...
Escrevo este post em 1ª pessoa do singular (Eu),
embalada pela música, que por sinal ao menos o nome se identifica comigo... "Perdida"!!

Não perdida de estar no meio da perdição... não...
Ao menos isso seria o bastante para me deixar medíocre, porém tendo a noção de onde estou. O que indicaria que não estaria perdida nada.

É difícil não saber onde estou,
para quem sempre foi tão determinada e sempre teve tanta certeza das coisas, hoje estar jogada mundo a fora sem interesses e certezas que parecem ser tão óbvias... mas que hoje são incertezas ridículas.

Para quem sempre esperou ter 18 anos, hoje estar totalmente insatisfeita com esta idade chata, onde tudo é mais difícil... Cara, é tudo tão difícil.

Estou seguindo em frente... Para onde? Não sei, um dia chego em algum lugar e me informo onde estou.
Onde está aquela menina que tinha tanta fé? Não sei, ela está perdida em algum lugar dentro de mim.
Só queria conseguir sair dessa estrada tão deserta que não sei onde vai dar. Pois é nela que meu medo de coisas novas ou coisas que parecem ser novas só aumenta...

Um dia chego em algum lugar e alguém ou alguma situação me mostra como fazer. Chega de somente dizer o que fazer.
No momento, estou seguindo nesta estrada...