Era uma vez uma garota feliz, assim como toda garota, tinha seus medinhos, suas escolhas erradas, decisões preciptadas. Ela só precisava de pessoas certas, nas horas certas. Sorrisos e olhares que a encorajassem e não a condenassem. Só precisava de um "Oi" dos amigos.
A garota estava em busca da certeza de um futuro coberto de alegrias, com pessoas amadas por perto, só pretendia olhar para frente, porque, como dizem, não se deve olhar para trás. Mas, nessa história foi o contrário, ao olhar para frente ela se deparou com olhares que a colocaram em situações quase que "sobrenaturais". Estavam derrubando-a aos poucos, ela se sentia um lixo, não um lixo reciclável, mas um lixo que as pessoas tinham nojo. E alguém pisar? Não queriam sujar seus sapatos. Chorar era a única coisa que a garota tinha vontade, esses olhares a fizeram pensar em fazer coisas que até você teria medo!
É, ela tentou escapar. E ao olhar para trás, para os lados, para baixo, para cima, enfim. Era sempre o mesmo que via. Porém...
Em que antes ela era assim, sorriso do tipo vulnerável à qualquer coisa, sabe. Com inocência e sinceridade o qual era mais um vírus que contaminava quem tivesse por perto, ou que ao menos visse.
Logo se transformou. Passou a sentir medo, medo de quê? Medo de ser feliz, talvez. Medo de ser infeliz, quem sabe. Um medo de olhar para as pessoas. Passou a ter um olhar inseguro, sorriso mais que irônico, e, de certo modo, controlado. Tudo saiu correndo e o que ficou foi o desespero e para não deixar de citar nada, dor, dor, dor mesmo. Um corte profundo em seu coração que sangra sempre que lembrado até hoje.
Onde, depois de um tempo, despertou na garota não mais tristeza e solidão, mas sim rancor e ódio, lágrimas de raiva, das pessoas e da situação. Em que nesse olhar não só tinha o medo consigo, mas por "regra" o transmitia!
E quando se viu, já estava assim...
(Tá, essa foto é horrível mesmo!)
Com isso tudo ela passou a andar de olhos vendados, por receio e até precaução, perdendo historicamente as coisas lindas e impagáveis que ainda existem em meio à este madilto lugar chamado "Mundo".
E aí ela encontrou, ou melhor, alguém encontrou ela (como se acha algo de olhos vendados? Pelo cheiro? Dãhn) que tirou a venda de seus olhos machucados e os mostrou o remédio (um colírio, talvez.) com um sorriso estampado na cara, muito amor e carinho e que jurou lhe proteger daqueles olhares que a fez chegar à esse ponto. Mostrando-lhe que, certamente, existem motivos para sorrir e ser "sorrido"! (risos)
Então ela voltou ou, quiçá, começou a sorrir espontaneamente e com sinceridade, mesmo que por bobagem, mas as bobagens mais verdadeiras da sua vida!
E o sorriso dela podia não ser lá essas coisas, meio assim...
E até assim...
Não tinha importância, contando que fosse verdadeiro e por qualquer causa. Ah, e ela podia até não estar mais com aquele sorriso que a ajudou perto dela, mas estava em sua mente e em seu coração para sempre que precisasse vê-lo.
Sem mais sorrisos falsos. Pois assim que soava...
Mas sim, sorrisos que, juntamente com eles, apareceram os olhares de esperança. Esperança em um mundo melhor, de preferência sem pessoas com esse "poder", pois se com olhares a derrubaram, com palavras fariam o quê?
Portanto, cuidado com seu olhar. Esteja sempre sorrindo, pois alguém pode estar precisando de um sorriso seu para se sentir alguém! Sacou o trocadilho? (Espero que sim, não faça meu Post ficar sem graça no último segundo!)
FIM!
Se ainda não existisse essa expressão, usaria como título desta história:
A garota do Blog
Mas como já existe, não quero ser acusada de plágio.
