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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dói, ou melhor, nem tanto!


E daí se está doendo?
O que importa?
Quem vai sentir por mim? É impossível, por mais que a pessoa esteja disposta.
A disposição de outrem não é suficiente. Não porque você não ache suficiente, mas... desculpe a redundância, não é mesmo suficiente.
A verdade é que nada, nada é comparável. E não sei nem onde é a dor.
Qual remédio? Ele? Não!

Quero ficar em silêncio, tipo, não falar sobre isso com ninguém, sabe.
Não que eu não confie nas pessoas, ao contrário.
O problema é que, falar isso pra alguém é estar admitindo.
E admitir, em mim, é perder as forças.
E perder as forças é desentalar esse choro preso.

Derramei umas lágrimas aí, sim, sim. Não posso negar.
Confesso que, onde ela passou, doeu.
Os dias vão passando e, ao invés de diminuir e ir cessando, por mais que aos poucos, vai crescendo. A certeza da dor é a única coisa que aumenta nessa história.
Mas, enfim, eu não quero falar, chorar, gritar, sentir, admitir, ver, querer...

E daí se está doendo?
Eu aguento sozinha.
E daí se estou sofrendo?
Aliás, quem disse que estou sofrendo?
Meu salto é alto o bastante para ficar por cima, apesar de não ter ninguém por baixo.

Não vou chorar, meus olhos não merecem engordar!
Está tudo bem, sim!

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